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domingo, fevereiro 29, 2004

"E nos campos a vibrar, são papoilas saltitantes!"  

3 da manhã. IC19 cortado. Lost in Translation na mente. A Papoila é simpática. Sem dúvida alguma que é a minha fonte de piadas futebolísticas junto da concorrência. E nada melhor que essa canção na voz de roxinol Luís Piçarra para a comemoração de um centenário e de uma noite muito bem dormida.


sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Nota musical 

Prefiro o Clemente à Norah Jones.

Benfica-Rosenborg. 

eu: Olá m'nina!
ela: Então, ganhámos?

(pausa)
circuito interno de associações de ideias: (ela goza com o Estádio da Coca-Cola mas começa a perceber a cultura do 'nós'. Das duas uma: ou gosta muito de mim e quer que eu me sinta acompanhado, ou está mais uma vez a gozar com os ursos que gastam dinheiro para ver marrecos de palmo e meio que nem no Desportivo de Queijas têm lugar. E quando a dúvida persiste...)
(pausa)

eu: sim sim. e então, o concerto foi bom?

quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Rotten! 

Se há banda que gosto e que em mim tem uma força que despoleta electricidade estática, e que molda a minha afro dourada em arbusto paisagístico são os Sex Pistols. O Tiago foi o primeiro conhecimento cibernético que tive por intermédio do Comboio Fantasma. As minhas boas vindas ao Rotten!

Concerto brutal! Caos em regime de domínio.  

Provavelmente, o músico que mais gosto.



(a par do Waits. ah! e do Dylan.....pois, e falta o Johnny Cash...hmmm...os sex-pistols, a Amália, o Variações...pronto, já sei que não sou gajo de afirmações convincentes.)

terça-feira, fevereiro 24, 2004

Engonhar num dia solarengo. 

A neurótica propõe-nos um teste salutar! Raio da normalidade que não me larga.

Azul. 

Pelo nosso Oráculo cheguei a esta limonada com um ritmo brutal! Bem-vinda!

segunda-feira, fevereiro 23, 2004

Confissão! 

Admito! Sou susceptível a mulheres de esquerda! (A Sra. Dona Dra. Odete não é de esquerda neste âmbito, entenda-se.)

Shrek 

Nada como passar uma tarde de férias com o sobrinho de 2 anitos levemente encostado ao peito a ver o Shrek. É um turbilhão de emoções. Do medo do castelo, da alegria do pântano, ao choro compulsivo quando o burro é colocado fora de casa pelo Shrek e a tristeza domina a sua face. É a partilha de chorar com os que choram. Prefiro ver um miúdo chorar a ver o Shrek, que um jovem maduro de 30 anos vertendo lágrimas quando vê o Big Fish.

sábado, fevereiro 21, 2004

Ponto de Situação II 

O Aborto nunca será uma questão de modas. Nunca será uma questão de dar-jeito. Será sempre uma questão de princípio. E o tom amargo que tantas vezes é assumido, só me leva ao rappel argumentativo. A internet proporciona isso, a blogosfera (pela ausência de contraparte) também, isto é, quando falamos sozinhos temos sempre razão.

Ponto de situação. 

Noto que é mais fundamentalista a esquerdalha (expressão retirada do brilhante maradona) satisfeita com a vidinha que leva, que a velhinha sem a primária que por conservadorismo educacional coloca a cruz no quadradinho da Direita sem perceber propriamente o que é a massa inorgânica que se encontrava dentro do seu útero

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Notícias de Deus 

Queridas filhas:

Não creio nos filósofos, mas cativou-me sempre a sua audácia de pensar.
É bonito, leiam-nos.
Quanto aos poetas (o pp. foi um deles) sorriam-lhes de longe.
Mas atenção aos grandes músicos, à sua estranha perfeição, à nostalgia que nos invade aos escutá-los.
Quando encontrarem um, não o deixem escapar.
Poderia pensar-se que nos trazem (os músicos) notícias de Deus.
É mais: como Deus não existe, eles têm de forjá-las.

Sebastião Alba, em Albas

Sebastião, Sebastião... 

Recebi este livro (Albas) de presente. Depois do que li no Expresso há uns tempos fiquei curioso. É, de facto, brilhante. Hoje, movi-me a esta partilha por ler as meninas-de-sorriso-posto e lá constar um belo texto.
A música clássica fez parte da minha meninice. As interjeições violentas dominavam a adolescência cheia de teorias absolutas. Uns mudam, outros, lá continuam com as suas bandeiras de uma pretensa moral. A literatura veio mais tarde e, desde então tem sido um ver-se-te-avias!

Reincidência
A literatura, como toda a arte, é muito estranha: quando a amamos (cultivando-a), volta-nos as costas. Se nos despedimos dela, vem ter connosco...
Outra vez? Porra!


Sebastião Alba, em Albas

E isto não é inveja. É desejo. 



quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Jogo. 

Hoje, andei o dia todo nervoso com a ansiedade de jogar num estádio, com relva, com bancadas, com tunel de acesso ao relvado, com tudo o que deixa um miúdo de sorriso posto. Os sonhos são assim mesmo, quando nos dizem respeito poucos percebem o que de tão intenso e ridículo ali se passa. A meio do jogo (sob o escudo da motivação) ainda disse ao João: "Pá (dito com convicção), vamos lá ganhar isto que quero dizer no blog o que de importante aqui se passou." Empatámos. Como diria o filósofo do futebol, o Sr. Gabriel Alves, uma coisa que ser dita: João Leal, com supless, não apenas destrói. Desarma, e constrói. Um exemplo do que antigamente tantos apreciavam: a defesa em leque e o ataque em harmónio.

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Burton. 

O Tim Burton é genial,
The Melancholy Death of Oyster Boy: and Other Stories é fantástico.
O Big Fish é a explicação das fantasias dos envergonhados.
Maravilha!



terça-feira, fevereiro 17, 2004

Carne. 

Ao rever o maravilhoso desenho do Paulo, deparo-me com uma afirmação concreta:"O amor espera(va) ou o 2º homícido bíblico não relatado"
A concupiscência da carne é menos devoradora que a mente dos perseguidores!


segunda-feira, fevereiro 16, 2004

The piano has been drinking...not me...not me.... 


Benfica-Porto 

Ontem fui até à Luz acompanhar o dever do bom chefe de família. A cultura do futebol é uma coisa estranhamente execrável (e aqui refiro-me especificamente ao jornalismo desportivo, o qual paradoxalmente consumo semanalmente). Não fosse a lesão do Sokota e teríamos certamente (ou naturalmente) ganho o jogo. Aqui, a 2ª pessoa dos plural é propositada porque é assim mesmo que as coisas são faladas entre as gentes do coirato e da mesa de campismo. Finalmente se percebeu que a paciência é uma virtude, e já nem se exige vencer o Porto, mas apenas merecer vencer. Se ganharmos a Taça de Portugal e chegarmos às meias-finais da Taça UEFA, isto até faz um certo sentido...

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

Infelicidade Divina 

Cresci a ler na televisão nos jogos de futebol um pano que frequentemente dizia "John 3:16". Já na adolescência era bombardeado semanalmente com o "Deus é do Boavista". Ultimamente é a verborreia do "Fehér, no céu ou na terra estarás sempre connosco". Espero ansiosamente pelo "EU SOU Pinto da Costa".

Felicidade Divina II 

Para muitos a aposta é niilista, para outros material, para outros histórica, e para outros no Cristinanismo. E mais não digo.

Felicidade Divina I 

Nos pequenos momentos da satisfação plena, sem dúvida que o homem não nasceu pra ser entregue à sua própria consciência, sob pena de vaguear perdido uns bons 40 anos no deserto. Do conforto Calvinista às explicações da psicologia nas criações e artimanhas argumentativas que possibilitam ao homem a bússola vivencial, chego à conclusão (se ela existe) que a fé não se explica. aposta-se. Ou melhor, é a firme convicção no que se não vê. Quanto ao resto...admiro a sabedoria das velhinhas com pouca escolaridade da igreja do Tiago.

sábado, fevereiro 07, 2004

Das canções mais bonitas que conheço... 



Martha

Operator, number, please:
it's been so many years
Will she remember my old voice
while I fight the tears?
Hello, hello there, is this Martha?
this is old Tom Frost,
And I am calling long distance,
don't worry 'bout the cost.
'Cause it's been forty years or more,
now Martha please recall,
Meet me out for coffee,
where we'll talk about it all.

And those were the days of roses,
poetry and prose and Martha
all I had was you and all you had was me.
There was no tomorrows,
we'd packed away our sorrows
And we saved them for a rainy day.

And I feel so much older now,
and you're much older too,
How's your husband?
and how's the kids?
you know that I got married too?
Lucky that you found someone
to make you feel secure,
'Cause we were all so young and foolish,
now we are mature.

And those were the days of roses,
poetry and prose and Martha
all I had was you and all you had was me.
There was no tomorrows,
we'd packed away our sorrows
And we saved them for a rainy day.

And I was always so impulsive,
I guess that I still am,
And all that really mattered then
was that I was a man.
I guess that our being together
was never meant to be.
And Martha, Martha,
I love you can't you see?

And those were the days of roses,
poetry and prose and Martha
all I had was you and all you had was me.
There was no tomorrows,
we'd packed away our sorrows
And we saved them for a rainy day.

And I remember quiet evenings
trembling close to you...

Tom Waits - Closing time

sexta-feira, fevereiro 06, 2004

Ruiva! 

E já agora, os meus parabéns à minha amiga Ruiva, que me acompanha na época festiva.

6 de Fevereiro! 

Chiççça, hoje faço anos, caramba! Viva a fragilidade típica do dia de aniversariante!

quinta-feira, fevereiro 05, 2004

O melhor Blog! 

Bem, nunca fui de muitos elogios absolutistas, mas desta vez aqui vai!

O melhor blog que eu conheço é sem dúvida alguma (e apesar de ser um lagarto resingão...):

A Causa foi modificada

Palhaçada III 

Após o jogo de Terça à noite, uma rua com os carros todos bloqueados. Antes dessa rua estar completa de automóveis já os fuinhas da autoridade se instalavam (sem dizer nada a quem se aproximasse), prontos para o labor da pretensa justa lei. Ora, a lei foi feito não para sermos legalistas mas para a enquadrarmos devidamente no ambiente que nos rodeia. Na carrinha da Polícia Municipal, 2 agentes sentavam-se como se joga às cartas nas ru-ló-tes com uma mesinha no meio e de porta lateral aberta para uma imensa fila, sempre a passarem multas mal percebidas. Depois de reagir indignado clamando em alta voz "Isto é uma palhaçada!", aproximei-me do Sr. Polícia e questionei-o:

- ó xô polícia, explique-me com razoabilidade o porquê desta situação.
ao que ele responde:
-Estou a cumprir ordens. Preferia estar em casa com a família, mas pronto.
Eu:
-sim, mas...porquê? não percebe que houve um jogo de futebol e as pessoas precisam arrumar os carros
Ele:
-Meu amigo, eu não sei porque estamos a fazer isto. Se discordar, escreva ao Santana Lopes.

Resignei-me.
Em geral, acho que a autoridade deveria ser mais ríspida e notória no nosso país, mas não é a bloquear carros, ainda por cima sem a mínima inteligência para enquadrar o exercício dessa mesma autoridade.

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Nota Musical 

O "Ai Morena" dos Paletós, é das canções que mais me inspiraram nos últimos dias!
Que hino...
Parabéns, meus caros.

Palhaçada II 

Ao termo que utilizei ("palhaçada") quando as televisões se mostravam autenticos abutres famintos, esqueci-me da expressão que pelos nossos mails vai fazendo correr tinta: "Portugal no seu melhor!". As declarações dos responsáveis do nosso futebol, os abraços com uma honestidade própria de jogadores de futebol do Guimarães e do Boavista, a postura execrável do Mourinho e a emoção exacerbada que impede a interiorização racional , como muito bem escreve o David, leva-me a ponderar a minha injustiça para com os brasileiros. Ó raio de povo o nosso; tão pategos que por vezes somos...

21 Gramas 

Um bom filme para um bom final de tarde. O Amor Cão já tinha sido dos filmes que mais me surpreendeu (isto porque ainda não alcancei o virtuosismo de separar as qualidades de um filme com as expectativas com que entro na sala), mas as 21 gramas que perdemos aquando do derradeiro momento denunciam, num ridículo de vidas existentes, a angústia efémera própria de quem se sente perdido. Quanto ao Sean Penn, brilhante como sempre.



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