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quinta-feira, abril 29, 2004

E agora, um interlúdio humorístico...retomaremos dentro de momentos. 

Portugal obteve o segundo lugar entre 25 países no ranking de integridade da vida pública elaborado pela Organização Não Governamental (ONG) norte-americana ligada ao jornalismo de investigação Center for Public Integrity(CPI). Portugal apenas fica atrás dos Estados Unidos na listagem da organização.


Espero o tempo em que imitem este BOSS no Gato Fedorento! 

A notícia da possibilidade de ser Advogado do Sadã(o homem rã) Hussein causou impacto entre um grupo de amigos.
Na partilha de hoje ao almoço:

"Quando ouço o José Maria Martins dizer o meu cliente, estremeço-me todo."



Nota musical 

Prefiro o "Esta balada que te dou" do Armando Gama ao "Primeiro dia" do Sérgio Godinho.

quarta-feira, abril 28, 2004

O arcanjo Gabriel 

Gabriel Alves, o filósofo do futebol, em comentário ao auto-golo do Rui Jorge: "Há que trabalhar este tipo de lances..." Já o velho ditado confirmava: se não consegues vencê-los, junta-te a eles. Se não marcamos na baliza do adversário, marquemos na nossa. Trabalhemos!

Portugal 2 - Suécia 2 

Na rádio reafirmavam o facto de a selecção nacional jogar hoje contra a Suécia sem jogadores do FCPorto. Preparava-me para um post com os números robustos de uma vitória sem mácula e sem portistas. Complicaram-me as contas. Guarda-redes de aviário e defesas esquerdos auto-goleadores sei eu onde se arranjam.

terça-feira, abril 27, 2004

Palavras a aprender. 

É premeditado. Mas rio-me sempre com as palavras desta classe! Chiççççççççççça...

Oração. 

o Amor que jaz ao relento
e a Busca que me acode.
Escravo da Verdade
Sem ventres judaicos, com coração.
Onde está ele?
N´o Tesouro.
Onde está ele?


ito-ita-zaça-zona-jeitosa. 

A Maria Limonada não gosta dos "inhos". Não tenho nada contra os ditos, mas prefiro os "itos". Uso com alguma frequência os "itos" nos mails que escrevo (e por malandragem pueril), já a falar, não é muito habitual por questões de virilidade compulsiva. Creio que este tipo de sufixos são mutuamente exclusivos, pelo que "itos" com "inhos" dá uma salada que não se recomenda, de todo. Prefiro igualmente o "zaça" ao "zona", sendo que não uso termos como mulheraça ou boazona. O "jeitosa" será por certo o piropo honesto com mais pinta que conheço (era assim que os antigos diziam...).



PS: Percebo agora que este post não tem ponta por onde se lhe pegue. começo a gostar dele.

Cicciolina na primária. 

Na primária era com frequência que me via posto fora da sala de aula por motivos de mau comportamento, com falta a vermelho. Nesses tempos, corria o rumor de que com 3 faltas a vermelho chumbavamos de ano. Lembro-me que uma dessas vezes se deveu a comentários explícitos sobre a Cicciolina. As meias palavras nunca foram boas conselheiras. Para a minha professora da altura, as palavras do meio também não ajudavam. Começava então a desabrochar para o conceito de deputada.

segunda-feira, abril 26, 2004

Religião, Amor, Justiça e Futebol (sem ordem valorativa) 

Gosto das significações de que os nomes estão imbutidos. Apesar de não ser um fundamentalista pedagógico desses significados, li com agrado o que o Tiago há tempos escreveu: "Tento ser rigoroso na escolha dos rótulos que colo às pessoas. Não se deve brincar com nomes. Este é um valor que aprendi com os judeus. Por exemplo, quando Noemi regressa ao seu país, de luto pelo seu marido e pelos dois filhos, aconselha: "Não me chameis Noemi; chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso"."

Numa almoçarada solarenga, enquanto se discutia de uma forma animada o "Apito Dourado", o "Valentim-Valentão" e o "Pintinho-espera-aí-que-já-tapanham", uma questão se levantou: "Que pai dá ao seu filhinho o nome de Pôncio (Monteiro)?

sábado, abril 24, 2004

Livros. 

No final da tarde desta sexta-feira, movido pela alegria escorregadia com que a traquina batukada encarou este dia-mundial-de-qualquer-coisa, meti-me no veículo e acelerei rumo às compras no Chiado. Tenho um registo de compras de livros que cumprem as mais técnicas questões de cronologia (com a música então, a patologia adensa-se). Tento controlar-me com filtros mentais que me impedem de visitar certos locais. Hoje, liberto de quaisquer constrangimentos, fui comemorar.



quinta-feira, abril 22, 2004

Gallo. 

Fui ver o Brown Bunny. Gostei. Gosto do Gallo. Gosto dos botins do Gallo. Gosto da indiferença do Gallo. Sou Heterossexual, com maiúscula. Para percebê-lo é fundamental conhecer, através do site oficial, a sua posição quanto a e-mails enviados:

"If you'd like to send a nude photo of yourself and you were BORN a female, please do so. I would be happy though with a simple photo of your face.(...)"
"WARNING: To all bitter or jealous or unemployed or frustrated or mean or nasty or under-loved or under-paid or under-hung men and butchy girls. Think before you write to me. THINK HOW SMALL AND SILLY YOU APPEAR WHEN ANGRY JEALOUS AND BITTER--WRITING TO ME LIKE A SCORNED FAN."

Paixões paroxísticas dos 6 aos 10. (Tudo isto se passou antes da Sabrina e da conversão da Samantha Fox) 

Recordo-me de algumas das minhas paixões mais marcantes com meninas da escola, ou mulheres famosas. Lembro-me da Ana, a minha paixão da 1ª à 4ª classe. Recordo-me também da Mariana, uma pausa de Ana, que literalmente me 'mandou para o diabo' (ainda hoje recordo esta frase com alguma mágoa, raio da miúda...). Com 6 ou 7 anos, lembro-me de uma edição da Miss Universo, onde a vencedora foi uma dinamarquesa, cuja face, me levou a derramar saliva honesta e ingénua pelo ecrã da televisão abaixo-adentro-acima. Contudo, por ter sido a que em mim despertou uma primeira noção de classe, a grande paixão da minha meninice foi a Joan Collins.



quarta-feira, abril 21, 2004

Inevitável. 

Quando quatro encomendas se juntam para almoçar, é impossível não abordar o tema "Porque leio eu o Abrupto e a Papoila!"

Um comentário feliz. 

Findo o jogo com o Deportivo da Corunha, o Maniche comentou:
"Foi um jogo difícil, o árbitro não ajudou (...)"

Questões?

terça-feira, abril 20, 2004

Fez-se luz! 

As detenções de membros da Liga de Clubes e do Conselho de Arbitragem abriram-me finalmente os olhos para explicações tão distantes do meu ingénuo pensamento: Percebo agora a razão pela qual o Benfica não ganha um campeonato há 10 anos! Sigo descomedido, de transístor em punho, o tão esperado nome "P..Pin...Pint´aCosta!"

The Mooney Suzuki. 

Lembro-me que fui ver estes rapazolas à margem sul do Tejo, num típico concerto de panque-roque-enrole. A sala estava composta (com as mesmas pessoas que, em estilo de acampamento, marcam presença concerto após concerto), a noite amena, um barulho com muita alma. Em Agosto próximo, um novo album para arrefecer os corpos (des)cobertos pela euforia de Maio.



segunda-feira, abril 19, 2004

Alguém me explica o que isto significa?! 

"O treinador do Deportivo da Corunha, Javier Irureta, divulgou esta segunda-feira os convocados, no qual estão incluídos quatro guarda-redes, tendo em conta a deslocação ao reduto dos dragões, em partida da primeira-mão das meias-finais da Liga dos Campeões."

adenda. 

E para perceber o post anterior é necessário um requisito prévio de tempos idos que agora recupero:

Foi-me dito com certeza científica por uma psicóloga que os koalas não podem deixar de estar abraçados, sob pena de caminharem para uma morte prematura. Não sei se a referida praxisemcafeína é entendida na área mas faz-me sorrir. Gosto do referido bichinho. Acorda, almoça, dorme, lê Boris Vian, dorme. E o encanto cá permanece...



Praxisemcafeína. 

ela: "Miguel, que fazes no Sábado?"
eu: "Sábado?"
ela: "Sim, Sábado."
eu: "Bem, Sábado..hmm...mas que é que tem Sábado?!"
ela: "Miguel ...que dia é que é Sábado?"
eu: "Bem, Sábado é...que dia é hoje?"
ela: "hmm..hoje é...hoje..ah! 15."
eu: "Então Sábado é 17!"
ela:"Exacto, Sábado é 17!"
eu: "E que tem Sábado ser dia 17?"
ela: "Fazemos 'anos' de namoro..."

(pausa. ela lidava agora com um coração contrito e taciturno. eu, rejubilava por dentro)

eu: "Raquel, isso é dia 17, mas é em Maio."
ela: "hã?! ai...em que mês é que estamos?"

entendemo-nos.

domingo, abril 18, 2004

N´A Funerária Central de Queluz. 

O meu amigo R. é um convertido ao cristianismo em moldes que roçam o domínio do fantástico. Ex-tatuador e portador de ritmos de vida que em muito superam os do comum mortal, o R. provoca em quem o ouve todo o género de expressões que os lábios mais secos ou as rugas mais marcadas têm autorização para construir. Admiro estas pessoas com coisas para contar. Contudo, reconheço que os domínios do fantástico são de pouca confiança, com muita areia movediça, mas existem. Hoje em dia trabalha numa funerária, onde de uma forma cerimoniosa atende a clientela do Nosso Senhor dos Amarrados ou do Santo Expedito (ele próprio me mostrou os produtos da casa). Ao que consta, gostam do trabalho do R.. Há mudanças assim, da morte para a vida, ou não trabalhasse ele nesta funerária cujo patrão se chama Lázaro!

sábado, abril 17, 2004

Mais uma com 1 anito. 

E com um ar pensativo a institucional, o que eu quero mesmo fazer é dar os parabéns ali à senhora sem papas na língua!



Parabéns!

sexta-feira, abril 16, 2004

Um post para a miss Blanche 

Tudo o que foi escrito não é sobre si, mas sobre a personagem. Descobri-a (ao blog) umas semanas depois de ter escrito o post e só o recoloquei aqui pela personagem, pelo gosto do filme. Na senda das avaliações pessoais de outros blogs, jamais serei Saulo no caminho para Damasco.

quinta-feira, abril 15, 2004

"I have always depended on the kindness of strangers." 

É altura de relembrar escritas passadas:

Miss Blanche DuBois.
Esta é uma senhora de estados, de estatutos, de luz. O caminho do mundo das sensações é procurado com esperança, com medo, mas sempre (ou de uma forma optimista, na maioria das vezes) com uma cegueira que nos impele a um egoísmo pobre e patológico. Miss DuBois é apaixonada pela magia, pela poesia, pela paixão, pelo eléctrico do desejo. Impressionante é perceber que é na brutalidade e pragmatismo rural que, provavelmente, estará a sabedoria que desmascara as intenções menos razoáveis. Ora, ninguém gosta de ser apelidado de básico. Apelamos constantamente à riqueza das expressões, das associações de ideias, da complexidade filosófico-literária dos momentos transitórios. Eu cá, prefiro ser como o pragmático Marlon Brando!

\«(.)(.)»/ 

Ora aqui está uma mulher moderna!

Nos oitentas eu era um puto feliz. 

Por ter confundido o que uma batukada era, fui ler. Anos oitenta ou anos noventa? Não me apetece discutir arte, nem música, muito menos vestimentas (os meus 8-12 anos foram de uma crueldade estética brutal). A única coisa que me ocorre, é o saudosismo futebolístico. Manniche (não o do Porto, mas o pintor dinamarquê parecido com o maestro do "Um dia a casa vai abaixo"), Stromberg, Magnusson foram referências da minha meninice. Para o ano é que é!


PS: Mas é mesmo!

quarta-feira, abril 14, 2004

Indiscreta. 

É um mérito que muito aprecio no tempo que aqui se passa a ler coisas boas, brincadeiras com palavras e confissões completamente desnecessárias. Quando se trabalha e estuda em plena época de exames a descompensação psicológica é eminente, quase quase a pisar o risco de borderlines clínicos. Ora, o que eu quero mesmo dizer é que o conselho destes senhores em escutar a Sonata para violino e piano nº 5, "Primavera", do velho Ludwig van me salvou o dia, a noite. Compensou-me.

A bailarina. 


Eadweard Muybridge

Eu gosto de vê-la dançar.

Os arranhões felinos e as covariâncias evangélicas. 

Despontando algazarras morais
Exemplares, por certo, na literalidade do termo
Deixei aquela casa a pensar:
"A Rute prepara cá com cada lanche...come-se sempre bem!"


terça-feira, abril 13, 2004

Bem... 

Vou ali ao mega-blog-date-evangélico (com este nome, até dou a cara ao projecto!) e já venho dar as novidades sob o tema: "Os arranhões felinos e as covariâncias evangélicas".

segunda-feira, abril 12, 2004

Tudo a sacar esta malha! 

Ó careca

Eu faço um vistão
com a careca ao léu
acho um piadão
andar sem chapéu

Mas se a moda pega
tenho que aturar
esta cegarrega
que é de arreliar

Ó careca
ó careca
tira a boina
que é moda andar em cabelo
com a breca
tira a tampa da careca
que a careca não tem pelo

Eu visto a preceito
ando assim liró
corpinho bem feito
no meu paletó

Com esta farpela
que é protocolar
de cabeça à vela
so oiço gritar

Ó careca
ó careca
tira a boina
que é moda andar em cabelo
com a breca
tira a tampa da careca
que a careca não tem pelo

Amália Rodrigues, Oiça lá ó senhor vinho

domingo, abril 11, 2004

"Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela." [Atos dos Apóstolos 2:24]

sexta-feira, abril 09, 2004

"Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." [Isaías 53:5]

quinta-feira, abril 08, 2004

Em família. 

"oá oá", é um "olá" do meu sobrinho quando começo a subir as escadas. Já cá em cima ele vira-se pra mim e diz: "(t)io io, és um ganda uchu puque tabaiaste hoche."

É o mal dos clientes públicos... 

Hoje tive a estranha sensação que ninguém trabalhou à excepção aqui do urso.

Assaltos fatídicos. 

O Mcmenu foi assaltado. Há uns dias atentei para uma tentativa de assalto. Um rapazola nos seus 15 anos (note-se que o público alvo da chungalhada lisboeta é a casa dos 13-17, e isto é científico) corria como uma chita para evitar o tão fatídico confronto: "Trocos!". Os piores momentos são aqueles onde tudo está por consumar, por vir, por confrontar, por viver. O medo arruína quem o vive. Fui assaltado umas 5 vezes naquela idade, de modo que acostumei-me ao sucedido, ao destino. Aprendendo a controlar o medo e a expectativa, já nada mais me custava: "Toma! Tenho isto, isto e isto. Ok?! Agora vou-me embora! Adeus!" Era quase poético, teatral por certo. Já na casa dos 20 (é a desvantagem do desfazamento cara-idade), a reacção ao "Trocos!" era mais madura: "Hoje não...hoje não!!" Com cara feia, segura e controlada seguia o meu caminho. Em teoria, se me abordassem com o mesmo espírito, eu por certo responderia: "Se queres comer, vamos ali ao café que eu pago-te uma sopa e falo-te da Papoila." Jamais se meteria comigo! O medo, a expectativa, o receio passariam para o lado dele.

quarta-feira, abril 07, 2004

"Outros Amigos II" 

A improvisação de-5-minutos é sempre estúpida e mal conseguida. É tudo tão mau, que é bom. Aqui fica a dedicatória retribuída.

Estou cansado desta justiça que a ninguém condena
Por merecida pena
De tão badalado tema.
Estou cansado desta justiça feita pelos telejornais
Onde a incontinência pessoal da Manuela
É juíza de tão profunda guela.
Estou cansado desta justiça que não corre
Por estar entregue como que sacrificialmente
Ao mediatismo dormente.
É que a justiça nacional está na penúria
Por não ter à frente dela
O inspector Samuel Úria

Quezia e Mukankala, Parabéns! 

A Sara e o Nuno fazem um ano de blogue. Os comentários da Quezia aproximam as pessoas de uma paz exacerbada, autêntica medicina desportiva. O Mukankala foi das grandes inspirações deste blogue no arranque do mesmo, nomeadamente pela descrição que agora recupero: "Eu sou um preto que pareço monhé, mas sou um gajo fixe e tripeiro! Sou missionário evangélico no alentejo, que é o mais parecido com África!!!"

Parabéns!

Grande Cobain. 

Lembro-me do olhar crédulo e misterioso que mantinha durante video clips dos Nirvana. Rodava o Vira o Vídeo (creio que era assim que se chamava) e passava uma das minhas músicas preferidas, Lithium. O Tiago refere a escolha entre os Nirvana e os Peral Jam. Pois bem, eu era dos que ouvia Pearl Jam como algo redentor, algo que tinha descoberto (e naquela idade é tudo tão redentor...). Ainda hoje lhes reconheço o mérito pelo impacto que tiveram (em mim), apesar de não ter muita pachorra para me alimentar de um album completo depois do No Code. Apesar de tudo isto, esta discussão não é maniqueísta! É que foi por inspiração de vídeos do Sr. Kurt que, ainda em miúdo, parti a minha primeira guitarra de madeira cuja marca premeditava o meu futuro: Padrela.

segunda-feira, abril 05, 2004

Bob Dylan e um anjo de lingerie. 

O domínio que uma estrela do roque-enrole apresenta quando se vê rodeado de mulheres bonitas e saudáveis é a assumpção de um lado humano, pouco artista, efectivamente necessário para a continuidade de um misto de brincadeiras e inspirações. O Dylan abraçou uma campanha da Victoria´s Secret, a mais higiénica das marcas de lingerie. Quando a honestidade joga do nosso lado, está tudo a nosso favor.

O Fora-da-lei faz anos!! 

É incontornável! É uma autêntica sala de chuto! Ele que nos embriaga e droga e deixa-nos em ressacas permanentes durante eras e eras. É o Samuel Úria! É o Sami! É um Aldo Lima em potencial! É o maior!

Uma palavra sobre Scolari e a Selecção. 

Para mim, o onze indiscutível da selecção é: Baía, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Ricardo Rocha, Nuno Valente, Costinha, Petit, Rui Costa, Figo, Simão e Pauleta.

Vistas bem as coisas, a minha opinião só diverge da do Scolari no que diz respeito ao onze inicial nos centrais (o Maniche nem na selecção das Ilhas Faroé). Faz parte do típico português começar a investir no mítico pessimismo, que jamais nos largará, e arranjar causas que nos confortem os possíveis desaires. É completamente diferente encarar ritmos competitivos como o de uma qualificação para o Europeu e jogar jogos amigáveis. O hábito de o fazer pouco me diz. No Euro, Portugal chegará, no mínimo, aos quartos de final!

Uma palavra sobre Scolari e o Vítor Baía. 

Sempre disse que o Vítor Baía devia ser o titular indiscutível da selecção portuguesa, pela segurança que demonstra entre os postes. Nos primeiros tempos em Barcelona, a imprensa espanhola rendia-se aos movimentos do jogador, que até a sofrer golos Baía tinha classe. O que vi neste fim-de-semana leva-me a acreditar naquilo que o meu tio me diz há anos: Nada como uma defesa consistente e organizada para camuflar trabalhos mais complicados. No entanto, a forma como o Moreira sai da baliza (apesar de ser o que está em melhor forma) e de como o Ricardo se sai aos cruzamentos levam-me a optar pelo menos mau. Pelo menos sofreríamos golos com classe!

sábado, abril 03, 2004

João Soares e o meu sobrinho. 

Há sempre correlações inquestionáveis entre aquilo que nos acontece no dia-a-dia e a política. A reentrada do Dr. João Soares na vida política do PS marcou a semana e causa-me um desconforto danado. O meu sobrinho Ruben, de 2 anitos de tamanho, ainda não fala, só palra. Contudo, consegue desembaraçar-se de 3 palavrinhas que solta a muito custo e que resumem o pouco que tenho a dizer acerca do dito senhor: "nã nã", "pa pá" e "Shrek".



sexta-feira, abril 02, 2004

Errata. 

Por favor...parem com os telefonemas acerca do meu filho! Era 1 de Abril...

Parabéns. 

Já três meses antes de iniciar este humilde blogue, amigos que aqui andam me falavam com algum ardor, até mesmo algum fascínio, da Charlotte. Um ano de blogovida! E os meus parabéns para o blogue com mais elan que conheço!

quinta-feira, abril 01, 2004

Atenção! 

Vou ser PAI!

Parabéns. 

Esqueço-me sempre de dar os parabéns aos blogues aniversariantes. Hoje lembrei-me e decidi vencer a preguiça: Rute, 1 ano de bela romaria!

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