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quinta-feira, julho 29, 2004

Férias! 

Amanhã partirei de férias numa jornada de bicicleta de Queluz a S. Pedro de Moel com mais 3 inconscientes da árdua tarefa. A minha lógica é simples: os ciclistas da volta, numa etapa, percorrem uns 150Km (distância que será pedalada) em 4 horas. Nós, indivíduos cheios de boa vontade, reservámos dois dias para o efeito. Sou adepto convicto de ideias construídas sob uma base repleta de cumplicidades humorísticas: a concretização das mesmas é completamente secundária.
 
Este blog voltará ao seu normal funcionamento em meados de Agosto ou princípios de Setembro (tudo depende da pré-eliminatória da Liga dos Campeões).

Boas Férias!
(a gerência)
 

 
PS: O correio continuará a ser actualizado com celeridade juvenil.

Concerto de ontem 

Foi bom conhecer bloggers, foi bom tocar, foi bom ouvir gargalhadas com as poses excêntricas de um tocador de caixinha chinesa, foi bom fazer 3 encores com intervalos de 20 segundos, foi bom suar, foi bom dar cd´s à desgarrada. Acima de tudo cumpriu-se o objectivo: Divertimo-nos.

terça-feira, julho 27, 2004

Antes de um concerto, duas inspirações: 

(e duas encomendas para o Chafarica)




 

"Prancha de banda desenhada" 

Leio com atenção o que escreve o Vincent:

"Quinto quadrado: Pormenor do Cartaz onde se pode ler "O Café Teatro Santiago Alquimista apresenta; Os Ninivitas em concerto dia 28 Julho às 23:00 horas Rua de Santiago, 19 (ao miradouro de Stª Luzia)"

Sexto quadrado: Eu, a sorrir, contente. Um balão-nuvem com " Ao menos, o Tiago e o Miguel conseguiram..."


E acrescento um vigésimo quadrado:

Eu, de olhos no portátil, a descansar o sobrolho franzido e concentrado. Imensos balões-nuvem rodeiam-me com "Era bom que o João lá estivesse..." De repente, aparece um mais arrojado que que de nuvem tem pouco; é bastante mais real, pronunciado em voz baixinha com "Vai ser nice lá estar com o João!"

 
PS: Fui lá 3 vezes e consegui. Sou a visita 30.000 dos irmãos Leal!



Aconchego. 

A defesa de uma total entrega ao outro (aos outros) constitui a protecção do que considera ser tão seu, tão límpido e quase sagrado, tão egoísta e pouco amante. Há sítios que só serão desfrutados quando a soberania do que foi sonhado for concretizada.

sábado, julho 24, 2004

Do calor'e'. 

O calor permanece inoportuno, a minha voz silencia-o por momentos. Nem o que advém desse sacana inevitável me impede de abraçar. Felizmente a minha magreza em desajeito notório é armadilha para este vilão febril, quente, infernal. Consigo resistir!

quinta-feira, julho 22, 2004

Concerto d´Os Ninivitas! 

É a altura certa para marcar nas agendas, com amigos, familiares e médicos de família, o concerto de um agrupamento audaz: O fora-da-lei, a Voz do Deserto, oBlogdoPiano, o Rais-ta-parta e mais 3 iluminados que ainda não descobriram que ter um blog é muito mais que dar concertos...ai ai ai... Vamos convencê-los! Vá, todos em uníssono: "1 português, 1 blog!" "1 português, 1 blog!"

 


quarta-feira, julho 21, 2004

Chafarica. 

Chego através do Vincent a um belíssimo blog. Quem trata o James Dean, o Marlon Brando, o Johan Cruijff e o Tom Waits daquela maneira não pode passar sem uma referência explícita. A visitar!


Ruivíssima. 

Comunico o meu formal contentamento pelo primeiro aniversário do blog da minha ex-colega de trabalho e amiga Ruiva


Percebo a confusão... 

Experimentei hoje dar um passeio de cacilheiro até Trafaria para disfrutar do fresco na face e assistir à novidade de andar num carro-do-mar (entenda-se b-a-r-c-o) de um pequenito ainda pouco dado a comentários perceptíveis. Do lado de lá, reparo numa folha colada numa porta que dizia: "Reuniões evangélicas. Igreja Apostólica no Caminho de Emmaús." Desconheço-lhe o interior. Nem no Wal-Mart a variedade é tanta. 
 

terça-feira, julho 20, 2004

Vilar de Mouros - PJ Harvey 

Esta senhora teve muito bem no concerto que deu. Surpreendeu-me. Já a tinha em boa conta na música, nas entrevistas, na beleza, no elan. Nem o facto de a seguir dela ter o Dylan a tocar, me desconcentrou de tamanha actuação,
Voz, cabelo, peito pequeno,
As botas, a distorção,
Terapêutico.
 
Em relação a esta foto, tudo foi igual, à excepção daquele vestido rosa lixado.
 
 


segunda-feira, julho 19, 2004

Vilar de Mouros - Instinto! 

Sinto o peso dos olhos, o estômago contrai-se, os joelhos roem as dobradiças das pernas, a memória funciona em auto-reverse consecutivo...
 
EU VI O BOB DYLAN!   
  
 
   

Fiquei satisfeito. Diria mesmo, contente! Aquela voz quase imperceptível, as vestes à reis-do-rock, a digressão a tocar orgão, o agradecimento sem vénia, apenas com 4 segundos de olhar para a multidão, a condição de usar botins, a electricidade sonora. Realço aqui a incompatibilidade deste único maestro do rock com congregacões em devoção. É ele! o resto é folclore.

1.Seeing The Real You At Last
2.I'll Be Your Baby Tonight
3.It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)
4.Highway 61 Revisited
5.Ballad Of A Thin Man
6.Tangled Up In Blue
7.Can't Wait
8.Honest With Me
9.It Ain't Me Babe
10.Summer Days
11.Don't Think Twice, It's All Right
12.Like A Rolling Stone
13.All Along The Watchtower
 
 


 
PS: A envolvente higiénica, comportamental e política do referido evento seguem após um merecido descanso que proporcionará uma descida à terra após tanta intensidade junta.


quinta-feira, julho 15, 2004

Carne, Euro e Parabéns. 

Quero dar os meus parabéns ao professor Senhor Carne e ao Joel Neto pelo 1º aniversário de blog. Quanto ao Joel Neto, há algo que quero acrescentar. Como maluquinho da bola que sou li o post "EU TAMBÉM PENDUREI UMA BANDEIRA NA VARANDA (fim de rubrica)" com especial atenção. Aliás, quero já recomendar a sua leitura a intelectuais, maluquinhos da bola, primeiro-ministros sem ar de atrofia sexual (finalmente!), evangélicos, católicos e empregados da Emel. Ah! os ditos normais também devem lê-lo, sim. Tenho pena que o Joel seja um lagarto convicto (e como a imparcialidade não existe, a ausência de clubismos em conceito é fonte de enganos camuflados. Na intenção, estou contigo claro!): a sua inteligência de análise futebolística poderia ajudar-me nos argumentos em discussões anti-benfiquistas. Sinto, contudo, uma alegria maior por ser primo do meu amigo Ismael. O mealheiro "Mundial´06" já está operacional para reviver esta maluquice pueril. Parabéns!

quarta-feira, julho 14, 2004

Estatística. 

"Actualmente existem pelo menos três milhões de blogues e todos os dias são criados entre 8.000 e 17.000, segundo o site Tecnhorati, que pesquisa dados na Internet. Estima-se que a cada 5,8 segundos seja criado um novo blogue." "...estima que diariamente sejam colocados 275 mil posts, o que dá uma média de três blogues actualizados por segundo."

Pela minha parte, acabo de cumprir o meu papel!

Para dar a conhecer aos amigos mais chegados. 

A visitar:

"Ortografia
Tinha eu uma arma na mão, quando um homem veio
pedi-la para poder ir à caca. E eu cedi-lha...
"


e

ainda

"Tarte
Entrei, dirigi-me ao balcão e disse: "Quero matar-te!"
E ela perguntou-me:"De cereja ou maçã?"
"


segunda-feira, julho 12, 2004

Agradecimento. 

Um obrigadinho de palmada nas costas e beijinho na testa a todos os que, amigavelmente, se referiram ao primeiro ano d´oBlogdoPiano.

É por estas e por outras que um dia destes conhecemo-nos no trânsito! 

O sinal estava vermelho, por isso parei. Descontraído, abri a janela do carro, coloquei o "Blonde on Blonde" do Dylan no leitor de cd´s e aguardei. Pouco se passa em Lisboa quando estamos parados num sinal vermelho. Infelizmente, é raro ter o senhor-do-adeus no Saldanha a acenar-me com simpatia nestas circunstâncias. Olho para a esquerda, nada. Olho para a direita...nad..ai! Os carros estacionados tinham concertado um apego à irrealidade contra mim. Todos eles, em simultâneo, colocavam-se em marcha-atrás lenta e pesarosa para uma mente sã. Senti-me inseguro, agarrei-me ao volante. Olhei em frente. Tinha entrado em rota de colisão com uma carrinha de mercadorias. TRAVÃO! Um palmo salvou-me a tarde.



PS: O Dylan prosseguia seguro:

"Oh, Mama, can this really be the end,
To be stuck inside of Mobile
With the Memphis blues again."


Sou formalmente contra. 

Os programas e as revistas de gente famosa que não artistas.

quinta-feira, julho 08, 2004

Explicação. 

Prazos profissionais, exames escolares, o Verão e a entrevista do Trapattoni à TVI impossibilitam-me de escrever até Sábado.

Cumprimentos da gerência.


PS: Sábado voltarei para os agradecimentos merecidos do 1º aniversário desta sala.

Gostos pessoais: Tudo aqui é acessório à excepção destes magníficos óculos! 



Gostos pessoais: Tudo aqui é acessório à excepção desta magnífica Afro! 


quarta-feira, julho 07, 2004

Tempos idos e obras clássicas. 

Na partilha de gostos e referências é frequente sentir uma certa incompreensão face à escolha dos antigos em detrimento dos novos: Na música, na literatura, na arte. A propósito dos tempos idos e das obras clássicas recupero a inteligência de Proust:

"Porque eles contêm todas as belas formas de linguagem abolidas que guardam recordações de usos, ou de maneiras de sentir que já não existem, marcas persistentes do passado com que coisa alguma do presente se parece e de que o tempo, ao passar por elas, foi o único a avivar-lhes mais a cor."

(em "O Prazer da Leitura", Marcel Proust)

terça-feira, julho 06, 2004

Há 1 ano, era assim que começava... 

Dou a mão à palmatória

Por entre risos e gargalhadas sempre me diverti com o conceito místico e grandioso da Blogosfera. Cedo à futurologia-quase-diária com a qual o Tiago me brindou: "1 português, 1 Blog!" Bem, comparsa...aqui estou eu.

segunda-feira, julho 05, 2004

Cinema. 

Arrisquei ir ao cinema com o meu sobrinho de 2 anitos: Shrek 2! Não é todos os dias que o Capitão Gancho toca Waits e Cave num mesmo filme, pelo que era um bom momento para se iniciar em desenhos animados de qualidade. Estava com receio que o petiz reagisse mal à escuridão da sala, ao barulho, ao ecrã grande demais para aqueles olhos de pestanas longas. Mas não. Aguentou-te bem, o pequeno: 5 minutos de Shrek e 1h20m de uma soneca bem dormida.

Euro 2004: 1 comentário à final. 

E o que mais me lixa, é que fico triste.

sexta-feira, julho 02, 2004

Em memória de um grande Boss! 


quinta-feira, julho 01, 2004

Reparo. 

O Nicolas Cage e o Jan Koller são irmãos.

Grécia na final. 

Não há selecção mais irritante a jogar futebol que a Grécia. Estão na final, mais por demérito da Republica Checa (falharam golos feitos) que por mérito de jogarem bem à bola. São uma equipa táctica, destrutiva mas mortalmente eficaz. Adormecem a equipa adversária, os adeptos, os repórteres, Zeus. Qualquer pessoa minimamente esclarecida percebe que não há nem 1 jogador grego dê especial prazer ver jogar: nem Zagorakis, nem Karagounis (a excepção será Dellas, central de classe que lembra o Ricardo Gomes). Torci todo o jogo pela Rep. Checa, pelo Milan Baros, pelo Tomas Rosicky, pelo Pavel Nedved, pelo Karel Poborsky, pelo Jan Koller. Pena é que, na final, não vamos enfrentar os melhores executantes do torneio. Vamos sim, os que melhor desvirtuam aquilo que se chama um Bom Jogo de Futebol.

A fonte do gostar. 

A Charlotte escreve sobre a liberdade que emana de se gostar (ou não) de alguém, de pessoas. Concordo que a liberdade resida na forte convicção, crença, fé, naquilo que fazemos e dizemos. Tenho dúvidas que o egoísmo entre aqui em teoria porque o que nos move a agir nessa liberdade nem sempre é egoísta. Mas pode ser, claro (não tivéssemos nós uma natureza caída). Aliás, os outros serão sempre a bitola dos nossos argumentos quando argumentamos. Concebo a vida em função da existência do outro. É verdade que os valores do bom gostar de alguém farão apenas sentido quando colocados na praxis desse mesmo bom gostar. Não por sermos bonzinhos, ingénuos, ou por reconhecermos cumplicidade no viver, antes, pelo que isso vale em si mesmo. À partida é a existência que nos une. Mas une-nos em quê? E para que é que nos ralamos com estas coisas? É também verdade que a prisão que a dedicação à malvadez obriga é brutal, torna-nos pesados, com mágoa, rancor e tira-nos sentido de humor. Jamais se conseguirá compreender o Gabriel Alves em fases de não gostar. Falo em fases, não falo em possibilidades solidamente construídas porque, essas, não as qualifico. Pressupõe-se que o egoísmo é algo mau, fonte de paradoxo para se gostar de alguém. É aqui que surge a atribuição a algo que não as nossas vontades perversas. Tem que existir a fonte de tudo isto. O Amor.

Para aprofundar o tema, no Modus Vivendi temos pano para mangas à volta de um chá das cinco: “Acima de tudo (o Amor)”.


Lá dentro!!! 


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