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quarta-feira, setembro 28, 2005

Obrigatórios. 

O que me aconchegou a noite passada foi o facto de a genialidade da blogosfera, o ar fresquinho típico da tenra idade, o aconchego intelectual inimigo do opróbrio, o humor mais sexual do mundo e tudo o que de bom existe, estarem de volta: o Sami e o Mexia.

À posteriori. 

Essencialmente, o Ronald Koeman mostrou que todas as vitórias que conseguir alcançar são meros acasos, sem qualquer tendência ou regra, sem o mínimo mérito próprio. São caguinchas destes - que tremem quando se deparam com jogadores como o John O´Shea, Kieran Richardson, Darren Fletcher, Phil Bradsley, e que deixam o Beto jogar com aquele loiro ultrajante - que jamais ganharão em qualquer campo de nível acima do Boavista ou do Belenenses. Culpado! Acima de tudo, lixou-me a oportunidade de passar como grande sábio do futebol, com um post quase quase brilhante.

terça-feira, setembro 27, 2005

À priori. 

Uma nota de amigo: Manchester United 1 - Benfica 1 (com 1-0 ao intervalo). Só por este nervoso miudinho, já ganhei o dia.

Fertilidade de Qualidade. 

Passei o dia em formação sobre Qualidade, normas de certificação, auditorias interna, esquemas e mais fluxos. Ao almoço, das 8 pessoas sentadas á mesa conhecia uma. Outras cumplicidades se avizinhavam: 3 grávidas e 9 filhos com menos de 3 anos.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Este é o pé que prova a descendência do autor deste blog. 

Da direita para a esquerda nós temos: Dó, Dó#, Ré, Ré# e Mi. A segunda e a quarta tecla serão pintadas de preto para melhor visualização.



quinta-feira, setembro 22, 2005

Noites de São Bento III 

Sempre me fascinou a arte de destruir. Aos 10 anos, com amigos e primos, empilhava cadeiras em sequências bem definidas para depois espetar um bojardo numa bola, só pelo prazer do som, da destruição, da desconstrução. Aos 15, esburacava uma guitarra de madeira (a minha Padrela) com duas baquetas, a ouvir Ugly Kid Joe. Anos mais tarde, já com uns 23 anos e com os mesmos intervenientes, pegávamos numa secretária velha e atiravamo-la de um 1º andar, só pelo prazer do som, da destruição, da desconstrução. Hoje, se o musicol durar até muito tarde, inicio o Tomás-de-1-mês-e-meio na arte: são dois andares, são duas colunas JBL. Tudo se conjuga.

Noites de São Bento II 

Tem hoje lugar, na Rua de São Bento, um evento anual - Noites de São Bento - onde ninguém sabe bem o que vai acontecer, para além do facto de as lojas de antiguidades estarem abertas até à meia-noite. Para um suburbano habituado a ver ruas desertas a partir das 21h, tudo muito bonito. Para um suburbano habituado a dormir em silêncio, tudo muito franzido. Pelas 9 da manhã, um estrondo musical mesmo junto à nossa janela com Os Anjos a declararem-se à minha mulher. Acorda a mulher, acorda o bébé, estremece o pai. Escatologia. Saí á rua, procurei a organização - e que bom é procurar a organização - mas não havia ninguém. Só Os Anjos a insistirem na mesma tecla. Subi para casa, fui à janela e desliguei as colunas. Fui amigo. Nem os anjos me separam da minha mulher!

quarta-feira, setembro 21, 2005

Noites de São Bento. 

Há uns tempos apanhei a minha vizinha da frente a cantarolar fado à janela, como quem domina a arte, como quem se move num habitat reservado para alguns. Dias depois, apanho-a num programa da RTP1 numa amena conversa sobre fado. A dada altura sobe ao palco. O treino tinha surtido. Maravilha! Sou vizinho de uma fadista e já a gravei nos entretantos de um estore disfarçado. Quando a vir, dou-lhe os parabéns! Vigorosos Parabéns! Duetos virão...

Nota musical 

Prefiro a Sandra Felgueiras à Fátima Felgueiras.







PS: Não percebo as multidões... ali... tão dispostas... suspiro.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Vem aí o filme. 

Há uns anos dirigia acampamentos para cerca de centena e meia de adolescentes fervorosos. Nos inícios desconstraídos dos cultos esforçava-me por transmitir alguns bons conselhos religiosos. Consegui que, em uníssono, o reconhecimento auditivo de uma canção fosse verbalizado com um denodado «Folsom-prison-blues». Há conselhos que quase nos levam ao céu.



Agradecimento a este blog que só peca, e muito, pelo nome em inglês.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Concerto. 

Amanhã, no Lótus Bar em Cascais, há que alimentar algumas das razões para as quais nascemos.


Invejo o meu amigo Paulo porque nunca molestou uma mulher com um «és a minha melhor amiga». 

Perscrutando a essência de fotografias antigas, a minha mulher confronta-me com uma prenda, por mim enviada, tinha eu 17 anos. Era uma fotografia minha, a aspirar uma carpete, estimulando um qualquer sentido de humor menos conseguido, diga-se. No verso, a confissão escrita de que ela era a minha melhor amiga. Conhecia-a há três semanas. Decadente. Nem a dialéctica e o prazer de ver o passado como parte da obra que sou hoje, me confortam. Ela ri-se. Eu aguento. O ridículo da paixão é admissível, mas há areias movediças que não convém pisar. Decisão. Não pretendo molestar uma única mulher até ao fim da minha vida.

O Paulo mora aqui.

Sou contra as mulheres que, verbalmente, distinguem o conceito de conhecidos e amigos. 


segunda-feira, setembro 12, 2005

Eu achei esta frase fenomenal. Ora vejam: 

ela: "Tu ris-te porque andas sempre de carro... não sabes o que é ser peão..."

quinta-feira, setembro 08, 2005

Axioma para o senso comum. 

Quinze dias de choro amargo, soluços sentidos, respirações ofegantes, súplicas inexprimíveis. Um recém-nascido insatisfeito e pouco dado a dietas. Distracção de principiante. Sempre soube que é irrazoável confiar no peito de uma mulher.

E o segundo melhor amigo do Homem é... 

Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento!Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento! Suplemento!

E o melhor amigo do Homem é... 

Tcharan!!!


terça-feira, setembro 06, 2005

Tomás, não consta da lista de possibilidades. 

Em teoria, pensei na possibilidade de tatuar o nome dos meus filhos - assim que todos fossem nascidos - no braço esquerdo. Não sou de esquerda. Na prática, a amplitude de braço disponível para tal ensejo reduzia-me as possibilidades para Job, Noé e Ema. Sou um magricela inveterado.

Sou cristão convicto. 

Passei anos da minha tardia adolescência agarrado à ideia de que o mundo fora da igreja era estúpido e infeliz. Anátema! Nem o meu Deus, nem a minha Fé corroboram na execrável teoria. O problema era mesmo esse, o meu Deus e a minha Fé.

Júbilo! 

A Sara diz que basta um sorriso da filhota Joana para o dia estar ganho. Eu reformulo: Bastam 3 horas seguidas em sono profundo do meu filho Tomás e sou Baco nas Vindimas.

segunda-feira, setembro 05, 2005

E a táctica para o dia de hoje é: 

Colocar o bébé na nossa frente, olhos nos olhos, perninhas soltas e saltitantes; desafiar-lhe a visão, prender-lhe a atenção e pimbas: Beijinhos de juízo.

Momentos na Praça das Flores. 

Na mesa ao lado daquela onde saboreava um livro e um café, dois jovens conversam sobre a autoridade eclesiástica em questões de bioética. Sem o tempo dar conta já o aborto estava em cima da mesa. Enfastiado, recusando toda e qualquer espécie de bonomia, pedi a conta e saí.

É a nossa Senhora da Graça. 

Cada Verão é um teste de resistência bloguista.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Agradecimento. 

Aos mailes, aos linques, às essemiésses, aos postais electrónicos, aos postais-old-school, às prendas: Obrigado por terem cá chegado. Aqui, a família, congratula-se.

Fruto do espírito: Longanimidade e Temperança. 

Das 3:30 às 7:00 da manhã com uma criança ao colo a pedir sabe-se lá o quê. E, diga-se, pedir é um termo simpático para o volume empregue. Regressei ao trabalho no início da semana e o mote foi estabelecido com um conselho maternal: «Não te canses muito no trabalho.»

De volta. 

Pai, heterossexual, casado, sócio do Benfica, cristão, homem-à-antiga, panque, conservador, antigo capitão de equipa do Desportivo de Queijas, ser em processo de aprendizagem na relação com a cabeça de um recém-nascido, consultor sem manias, conformista, incrédulo das grandes causas, músico, caça-formigas-em-São-Bento, de Direita, pró-petisco.

As indicações acima referidas estão aleatoriamente ordenadas, não tendo, por isso, um livro de reclamação à disposição de queixosos.

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