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segunda-feira, janeiro 30, 2006

Adolescência tardia. 

É verdade que os comportamentos excessivos não condizem com purificações santinhas. Contudo, são necessários, por vezes. É uma rendição filosófica. A santidade procura-se atingir com esforço, oração e uns pózitos de realidade. Mais. Um caminho menos acidentado pede uma mediana obtida pelo que está a montante e a juzante. Só os algozes da consciência se atropelam em escândalos morais. Quando a confusão surge no mercado sinaliza-se a desorientação. Tempo livre a mais, digo eu. Gosto de gente pouco problemática, com vidas para viver. De onde nasce uma tese em fase de promulgação: A fé procura-se, não se persegue.

Benfica 1 - Sporting 3 

Uma derrota justíssima e importantíssima para a conquista do título deste ano.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Ainda a noite de sexta-feira. 

Não percebo as senhoras que cantavam a canção «Portugal maior» de olhos fechados, movendo as ancas como se a maré ondulasse virilidade.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

A noite de sexta-feira. 

O grande perigo de um comício é que se uma pessoa não estiver segura da clareza da decisão do voto, corre o sério risco de votar em branco.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Duas ou três notas para explicar a intermitência na escrita. 

1 - Trabalhar até às 5 da matina descompõe até o mais comprometido beato da blogosfera;
2 - Estou extremamente entusiasmado em participar no comício do Cavaco Silva na próxima sexta-feira, experiência nunca testada. Antevejo o discipulado com ansiedade.
3 - Sinto que necessito de alargar o meu tronco, mas não sei bem para onde.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Uma má expressão é nivelada pela sua forma. 

Lisboa é gente e as pessoas são a igreja. A forma das expressões usadas alicia o meu humor. Uma coisa é certa, sempre que as ouvir, sorrirei em compreensão.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Segredinho. 

Estou em crer que a minha mulher não gosta muito que eu goste muito da Madonna.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Querida, posso tocar-te uma canção? 


terça-feira, janeiro 10, 2006

A lógica do menos mau. 

Fazer parte de agrupamentos musicais diferentes confunde as pessoas. Do panque-roque à música ligeira as actuações (gosto tanto quando o meu pai me pergunta «onde vão actuar?») vão sendo mais regulares, dentro da irregularidade natural da coisa. A ausência de um pai com experiência de 5 meses é recebida com desagrado. A mulher cerebral e o pequenito cúmplice reunem-se para me tramar: «Antes o Benfica que os Ninivitas é canção habitual deste dueto no meu doce lar.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Neo-quê? 

Cá em casa há divisão de tarefas.

Lipe. 

Não nasci numa família de músicos. Pais camponeses, terciarizaram-se e incutiram nos filhos uma educação musical. A farta adolescência encarregou-se do resto. Amigos geniais, trovadores exemplares. Hoje, quando crio uma canção há muito método lá pelo meio. Acordar a meio da noite com tudo na cabeça só me aconteceu uma vez, confesso. Se aos 19 escrevesse esta canção, era o rei da faculdade!

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