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sexta-feira, julho 28, 2006

Férias 


Esta sala reabre em Setembro.


quarta-feira, julho 26, 2006

Acréscimos e diferimentos de proveitos na igreja. 

O Pastor da igreja onde me congrego veio falar comigo por não ser um contribuinte regular - nova designação para o dizimista - facto que, com cautela, surgiu à conversa. O dinheiro sempre atemorizou os crentes e o melhor é irmos com cuidadinho à carteira do irmão. Expliquei-lhe que a minha história nas contribuições para a igreja sempre foi irregular. Contudo, não em termos absolutos. Sou um contribuinte absoluto, digamos assim. Como ainda não aderi aos dízimos por transferência bancária com ordem permanente no banco, opto pelo acto único. O princípio da especialização dos exercícios também tem lugar na igreja.

segunda-feira, julho 24, 2006

Breves notas do Lisboa Soundz. 

Do concerto de Sábado à noite gostei especialmente do Howe Gelb e do seu gospel choir. Simplicidade com humor são coisas que combinam em palco. Aquele ar próprio de quem não se leva muito a sério mas que sabe que é bom, muito bom, favorece-lhe o esquema mesmo em plena tarde. Tem força, tem alma, tem muito dylanismo a ajudá-lo, digo eu.

Os She Wants Revenge também estiveram bem. Provavelmente, os que mais me surpreenderam, já que franzia sempre o sobrolho a escutá-los e, aquilo, resulta muito bem ao vivo. É sexualmente atractivo. Ainda que haja uma certa monotonia nas sonoridades, é intenso e, isso, basta-lhes.

Os Dirty Pretty Things são fonte inspiradora da forma como gosto de ver tocar. São acelerados, irrequietos, sempre na iminência de algo acontecer, bom ou mau.

Os Strokes valem mais pelos álbuns que pelos concertos. São albuns quase perfeitos e concertos claramente imperfeitos. Nunca pode ser um álbum a puxar pelos concertos. A lógica é a inversa. O Julian sofre de um mal terrível para um vocalista e compositor fenomenal: calças justas e ténis-bota número acima de 45. É preciso ter muito cuidado quase se usam calças justas e se tem um pé grande. Pareceu-me cansado, mole, com falta de fôlego, a precisar de férias. Mas gostei do concerto. Diverti-me, é o bastante. Pena foi não ter conseguido alertar a menina, dos seus 17 anos, que aterrou com a face no alcatrão, num crasso erro de mosh emotivo. Duas notas: Nunca se salta para trás quando se pretende fazer crowdsurf; nunca se salta na última música do encore. É um desperdício. Temos que aproveitar e a menina não aproveitou.

quinta-feira, julho 20, 2006

Aviso à navegação. 

A grande desvantagem de não ter trocado alianças na cerimónia de casamento é não usar aliança no dia-a-dia.

quarta-feira, julho 19, 2006

O que o meu coração persegue.



segunda-feira, julho 17, 2006

Trinta e dois euros. 

Há 3 anos não pude ver o Howe Gelb, em Lisboa, por ter adormecido ao volante e, consequentemente, espatifado o automóvel por um autocarro da Lisboa Transportes adentro, depois de duas directas a trabalhar. No próximo Sábado resolvo esta pequena falta. Estou motivadíssimo para vê-lo, a ele, e aos Strokes. É que são das melhores coisinhas musicais que temos tido nos últimos tempos. Nem vai haver apresentação do Benfica que valha. Nem Rui Costa que me seduza. Tudo isto pode esperar pelas meias-finais da Liga dos Campeões. Esta semana sou um gajo musicalmente esclarecido.

Ser arriscado é uma qualidade tremenda. 

O meu primo Ricardo diz que o meu filho, pequena encomenda de 11 meses, tem as reacções - leia-se expressões faciais - próprias de quem é o mais feliz do mundo ou o mais infeliz do mundo. Concordo e satifaço-me com a descrição. A mornidão não tem piada. É de exageros que este país precisa.

quinta-feira, julho 13, 2006

Ás 23:56 era um homem bem disposto. 

José Maria Martins, no seu blog, apelida de "intelectuais da bosta" quem se empoleira a falar mal do Scolari. Pela minha parte, continuo lê-lo. Mas é que nem penso no Scolari.

quarta-feira, julho 12, 2006

Aquilo a que José Maria Martins classificaria de 'inverdade'. 

O Tiago escreve que sou giro como o caraças, o que me desagradou. Quem dedica o Marco Materazzi à genial rúbrica «Gostar de Homens» não é de confiança. Visitantes, franzam o sobrolho aos axiomas vindos do púlpito!

segunda-feira, julho 10, 2006

O melhor do mundial. 

Antes de se iniciar o mundial, opinava que só havia 2 selecções claramente superiores à portuguesa: Brasil (as coisas que eu dizia...) e Itália. Ganhou a Itália, uma das minhas selecções preferidas, a par da Dinamarca (ganhei-lhe o gosto em 84 e 92). Jogaram à italiana e deram-se bem. O jogo engasgado, monótono mas bem jogado, sempre com a sorte do seu lado e, claro está, a vantagem de, inconscientemente, colocarem 9 jogadores nos últimos 20 metros do campo, evidenciou-se desde o primeiro jogo. Depois, a vantagem de se ter o melhor guarda-redes, o melhor trinco e o melhor defesa-central. Ao último atribuiria ainda o título de melhor jogador do mundial. Quando se é intransponível, o mais certo é levantar-se a taça de campeão.




























Fábio Cannavaro

sexta-feira, julho 07, 2006

Fomos macios. 

O grande engano dos portugueses no Mundial não foram as quedas para a piscina com que o Ronaldo e o Postiga nos brindaram. Para mim, a enorme fraude da competição foi a cabeçada do Figo no Van Bommel - sinal viril, respeito lusitano - desmistificada com um peito destituído de cobertura pilosa. A nossa bandeira rapou-se...

Prosseguir com um blog em Setembro é garanti-lo até Julho do ano seguinte. 

Esta sala completa hoje 3 anos. O tempo passa e atormenta-me, novamente, o Verão que se aproxima. A minha Senhora da Graça.

Esqueci-me de comparar o Henry ao Pauleta, raios! 

E a minha mulher não percebe a tristeza com que passei o resto da noite por este facto inexorável.

segunda-feira, julho 03, 2006

O Figo é o maior. 

Portugal vai ganhar à França por 2-0. Isto, porque temos o Miguel e o Ricardo Carvalho (daqui explica-se o zero dos gauleses). Quanto à primeira parte do resultado, temos que confiar no meio-campo já que o Pauleta só marca golos contra equipas compostas por carteiros e construtores civis, sem desprimor para o ponta-de-lança. Assim sendo, será o Ronaldo e o Simão a resolverem enviar mais uns 4 ou 5 artistas para o hospital, resultado de quedas do Marquês de Pombal.

No jogo seguinte, não interessa se a final se o outro, espero encontrar a Alemanha cuja equipa não interessa a ninguém, a começar pelo guarda-redes e a terminar no Klose, um jogador banalíssimo. São equipas destas que chegaram à final de 2002 e que, com sorte, eliminarão a Itália (merece tudo de bom, favores dos árbitros incluídos), que incomodam qualquer apreciador de futebol, por não haver um único jogador alvo de admiração inequívoca. Alguém admira o Robert Huth ou o Metzelder? Mas alguém compra uma camisola com Torsten Frings escrito nas costas? Cresci a ver jogar o Pierre Littbarski, o Rudi Voeller ou o Lothar Matthaeus. Habituaram-me mal, coitados.

Uma última nota para Scolari, que não percebe um bói de futebol, mas segue à risca tudo aquilo que a divindade do futebol, cujo nome começa por J e termina por osé Mourinho, se farta de dizer há anos. Ser treinador de futebol é gerir pessoas, criar espírito de grupo, de guerreiros enraivecidos, um elitismo assumido. Depois, se se perceber alguma coisinha de futebol, tanto melhor.

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