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quinta-feira, outubro 27, 2005

Amén! 

João, eu já esfrego as mãos de contente por Deus falar, finalmente, em português.

Ao trabalho! 

A Raquel sonhou comigo, com piruetas, fotografias e centenas de fãs. Intitulou o post de «Profecia» e tudo. É isto que eu preciso: despertar o subconsciente das pessoas!

quarta-feira, outubro 26, 2005

O meu psicanalista. 


Casas. 

As dicotomias são mais fáceis de discutir quando colocadas em extremos de completa irrazoabilidade. A questão do belo estará longe de se prender unicamente com imagens ou formas. Os móveis no sítio, com as cores correctas e o material adequado preenchem as medidas de qualquer senhora esclarecida. Para outras, a desarrumação criada por memórias de família de objectos pouco bonitos traz o dito esclarecimento estético. Casas miss sixty chateiam-me. Prefiro ter as botinhas de lã da minha avó Rosa espalhadas na entrada, prontinhas para receber os visitantes.

segunda-feira, outubro 24, 2005

Alguém viu o meu tempo? 

Sou o algoz do meu tempo. É impressionante ver que na lista das coisas que mais quero e gosto de fazer, desperdiçar tempo é um corpo alheio que se aloca, inconscientemente, no topo das coisas a fazer. E «desperdiçar tempo» é, obviamente, uma expressão infeliz, mas que serve para indiciar a ausência de resposta à pergunta apetecida. Onde se pôs o meu tempo foragido? Inexorável. Das duas uma: ou o tempo é escasso, ou eu tenho uma família para cuidar.

Realização pessoal, profissional, emocional, intelectual e matinal. 

Apologética: Tenho um filho de 2 meses que já dorme 7 horas seguidas. Nem a aposta do Pascal, nem o salto de fé do Kierkgaard proporcionam este grau de concretização. Factualistas, escutem-me!

PS: A traição às minhas convicções é justificada pela alegria exacerbada.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Férias. 

Cinco dias de férias, paz e desassossego neo-natal no litoral alentejano. Volto 2ª feira.

segunda-feira, outubro 17, 2005

A minha música.





domingo, outubro 16, 2005

Porto 0 - Benfica 2 

Foram dois mais deveriam ter sido 4; cinco, se contarmos os neurónios que o Bruno Alves tem. Justíssimo. «A melhor equipa de Portugal», algo que não dizia - sem o mínimo peso no mais recôndito esconderijo da minha consciência - há uns 11 anos.



sexta-feira, outubro 14, 2005

Cohen. 

«I saw you this morning
You were moving so fast...»

elan. 

Ontem estive na livraria Almedina para ver a Bomba. Para vê-la e ouvi-la, à distância. Cumpri. E cumpriu ela, muito bem, com o texto que leu no silêncio reverente que lhe prestaram. Saí de lá com a Inês amiga - sim, porque eu não lido muito bem com a distinção conceptual dos amigos e conhecidos - e com a Vieira, a ba-ba-ba-tu-tu-tu-ka-ka-ka-da-da-da e o omnipresente Mexia, perfeitamente identificáveis. Persigo famosos!

quinta-feira, outubro 13, 2005

Às 7 da matina, estou desperto, de caneleiras e meias pelo joelho, a dar suplemento à criança. 

Jogo futebol aos Sábados de manhã (das 8:30 às 10h) no Bairro da Boavista, num relvado de futebol 11 sintético, com bancadas, balneários e marcações a cal. Foi o primeiro jogo, perfeitamente identificável pela fuçanguice e demora no passe. Para um jogador que nunca o foi, vai-me valendo a alegria dos contornos do espectáculo. Divirto-me tanto...

Não é nome artístico mas, para o caso, serve. 

Enquanto formava duas funcionárias de uma faculdade, eis que a risada se generaliza sem motivo aparente. Espantado, olhei para ambas: "Braguilha aberta? Macaquinho no nariz? telemóvel no bolso?" - pensei. Nada disso. Com o à-vontade próprio da função, perguntam-me se tenho nome artístico. Nova risada. Esboço um sorriso simpático e compreensivo, continuando de seguida a formar as duas senhoras. A resposta tinha-se alojada, e aí permanecido, debaixo da minha língua: "É Guel, minhas senhoras. É Guel, minhas senhoras".

quarta-feira, outubro 12, 2005

'Carne Fresca, procura-se'. 

Este filme é uma maravilha! Especial para obssessivos com o passado, seres equilibrados entre a comédia e o macabro, conciliadores da repulsa e da agradibilidade, perseguidores do amor.



Aos meninos e meninas do ISCSP e da Faculdade de Letras. 

A grande dificuldade (infantilidade, queria eu dizer) em voltar à Faculdade, agora em trabalho, é sentir-me desenquadrado (encantado, queria eu dizer) perante o paroxismo do fantástico, do desejo. São miúdos e miúdas, apaixonados pelo cinema e pelos cintos prateados, prontinhos para se auto ludibriarem com os grandes sentimentos.

segunda-feira, outubro 10, 2005

Aspegic 1000 e ponto final! 

A minha mulher escarnece com a minha opção de preferir tomar um Aspegic 1000 a dois Aspegic 500. Nem entro na discussão dos químicos condensados porque não sei sequer se a expressão «químicos condensados» existe. Acima de tudo é incorrecto questionar a crença do Homem. O critério acima da lógica.

Paralelismo indissociável da realidade. 

Saulo para os cristãos como a Oprah Winfrey para um homem casado.

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